Acostumada a estudar à noite, a estudante Leidiene Silva Alves, 22 anos, que mora no Barreiro não mudou os hábitos de estudo
Leidiene Silva Alves, 22 anos, é outra barreirense que fez o Enem no ano passado, pela terceira vez. Diferentemente de Pedro Costa, ela conta que sempre gostou muito de estudar e que, apesar de também nunca ter estudado à distância, não teve muitas dificuldades para adaptar a sua rotina à pandemia. “Sempre fui muito disciplinada nos estudos. Para mim, ter o professor ao lado não é tão importante. Hoje, eu prefiro o ensino à distância às aulas presenciais”, afirmou.
Desde que concluiu o ensino médio e o Curso Técnico de Química pelo Colégio Técnico da UFMG (Coltec), em 2018, Leidiene decidiu que cursaria Engenharia Química. Em 2019, pelo ProUni, chegou a conseguir uma vaga na PUC-MG, mas abandonou o curso, após o primeiro semestre. “O curso não correspondeu às minhas expectativas”, conta.
A estudante decidiu tentar o Enem novamente em 2020. Embora ainda não tenha certeza de qual curso pretende seguir, almeja uma vaga na UFMG. “Eu estudava no Coltec das 7h às 17 horas e, como eu moro no Barreiro, para chegar lá, eu tinha que sair de casa às 6h, 5h da manhã. Então, eu já estava acostumada a estudar só à noite e, continuei assim”, explica.
Leidiene, no entanto, considera que as questões da prova, quando comparadas às outras edições, não foram muito exigentes. “Eu não acho que foi uma prova difícil. Pelo contrário, analisando as outras edições, achei a prova bem tranquila”.