Falta de investimento da União e da PBH prejudicou os negócios no Barreiro
Crédito foto: Reprodução/Arquivo Celeiro de Minas
O restaurante Celeiro de Minas encerrou as atividades no último dia 10 de março e a proprietária Erika Monteiro considera que, durante a pandemia, houve falta de amparo do governo federal e municipal aos estabelecimentos considerados não essenciais. A ausência de incentivo fez com que os problemas da empresa se agravassem em março do ano passado, no primeiro fechamento do comércio na capital. A situação ficou mais difícil após o dia 11 janeiro deste ano, quando o comércio não essencial foi obrigado a fechar as portas novamente.
“A responsabilidade em criar medidas de auxílio para gerar confiança entre os empresários não é apenas da Prefeitura de Belo Horizonte. Temos um governo federal que nunca apoiou as pequenas e médias empresas, não transmite confiança ao combater a pandemia e as consequências provocadas”, criticou.
A empresária conta que o faturamento começou a cair já em março de 2020, decorrente da dificuldade em manter os investimentos para manutenção da qualidade dos serviços., com o primeiro fechamento ocorrido nesta época. A implantação dos protocolos de distanciamento, embora necessários, afastou ainda mais os clientes. “A esperança de retomada sempre existiu, mas, desde o fechamento do início de janeiro deste ano ficou claro que as projeções para o novo ano não seriam favoráveis”, afirma