Serra da Calçada , segundo o consultor de Tecnologia de Tráfego, Arthur Fernando Santos Vieira, é considerada um Monumento Natural, e, por isso, não pode ser afetada por intervenções humanas

Crédito foto/Agência Minas/Viviane Lacerda

Os ativistas de várias associações de defesa do meio ambiente em Minas exigem mudanças no projeto para construção do rodoanel.  Eles querem que o governo faça um novo traçado por rejeitarem a hipótese que a nova rodovia corte as serras do Rola-Moça e Calçada, prejudicando a biodiversidade em ambas regiões. O consultor em Tecnologia de Tráfego, Arthur Fernando Santos Vieira, explica que os ambientalistas estão certos.

Ele avalia que somente a alça 1, que vai  ligar o contorno de Betim à BH-040, em Nova Lima, deverá afetar duas unidades de conservação: a Serra da Calçada (municipal) e a Serra do Rola Moça (estadual). E observa que a municipal, inclusive, é instituída como “Monumento Natural Serra da Calçada”, título que proíbe a modificação de suas características por intervenção humana”, alertou.

Para o consultor em Tecnologia de Tráfego é preciso garantir o progresso das atividades econômicas, o que será proporcionado pelo rodoanel, sem causar prejuízos ambientais. Na opinião de Vieira não é só porque um local não está classificado como área de preservação que não deve ser preservado. “O principal bioma afetado é a Mata Atlântica, que já tem grande parte prejudicada pela atividade humana”, destaca.